quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Tão estranho a forma de amar


Amamos e sentimentos ciúmes
Ciúmes bobo, muitas vezes inconveniente.

Amamos e sentimos medo.
Um medo de um dia estar só, de que a pessoa amada siga em viagem sem lhe presentear com uma passagem para o mesmo lugar.

Amamos e sentimos raiva.
Raiva de não sermos entendidos, como se a pessoa amada tivesse a obrigação de ter o dom da premonição, e pudesse nos compreender pelo menos naquele momento que mais estamos chateados.

Amamos e sentimos muitas vezes rejeição.
Pelo simples fato de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa, a nova investida.

Amamos e nos tornamos loucos.
Loucos pela felicidade a dois, um mundo colorido feito para apaixonados.
Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos.


Tão estranho a forma de amar...

Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos...
Não quero dominar o amor, quero que o amor me domine.

Pois amor que é AMOR, é tudo... 
É certeza, é companhia, é amizade, é paixão, é criança, é eterno.

Tão estranho esta forma de amar, que me perco até nos versos mais simples de um poema,
pois tem tantas formas de se escrever sobre o amor, algumas simples outras complexas,
mas todas com o mesmo sentido:

Que o amor tudo supera.

*Desconheço o autor

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